Empreendimento terá capacidade de recebimento de 15 mil toneladas/mês de resíduos orgânicos e recicláveis dos municípios da região da Fronteira Oeste e Missões

O presidente da Famurs e prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, juntamente com uma comitiva, recebeu na manhã desta quinta-feira (17/2) o licenciamento para obra de um aterro sanitário com central de triagem de resíduos sólidos urbanos (RSU) no município. O anúncio foi realizado pelo governador Eduardo Leite, pelo vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, pela presidente da Fepem, Marjorie Kauffmann, e pelo secretário de Meio Ambiente, Luiz Henrique Viana.

Segundo Bonotto, é um dia histórico, não apenas para São Borja, mas para toda a região, resolvendo um passivo presente por mais de 200 anos. “Com certeza um avanço histórico ambiental para São Borja e as regiões da Fronteira Oeste, Missões e parte da região central do estado. Além do aspecto ambiental, a medida irá resultar em melhorias para questões de saúde, incremento da economia, com geração de emprego e renda, e uma economia com os atuais custos de levar o lixo para um aterro distante da nossa cidade, 255km aproximadamente”, declarou.

De acordo com o coordenador do projeto da PGR Aterro Sanitário e Tratamento de Resíduos Ltda, João Machado, o empreendimento terá 830 mil m², duas células de aterro, sistema moderno de tratamento de efluentes e capacidade de recebimento de resíduos sólidos urbanos de 15 mil toneladas/mês, tanto orgânicos como recicláveis. O investimento inicial vai girar em torno de R$ 12 milhões, podendo chegar aos R$ 20 mi.

Com início das obras previstos para as próximas semanas, a expectativa é de que operação comece em outubro deste ano. A estimativa é gerar 75 empregos diretos, durante as obras, e a parte operacional deve contar com 50 funcionários.

Conforme o governador Eduardo Leite, há muito preconceito na pauta do lixo e que não é um assunto que atrai, mas é preciso dar o devido tratamento aos resíduos que são gerados pela sociedade. “Fui prefeito e entendo como um investimento como esse traz benefícios não só para o meio ambiente, mas também para a economia da região e para a saúde da população”, afirmou.

Na opinião da presidente Marjorie, os maiores benefícios deste empreendimento são os ambientais e os econômicos. “Essa região de São Borja não tem aterro licenciado e a maioria dos municípios precisa mandar seus resíduos sólidos para aterros distantes, como Minas do Leão e Candiota. Além de contribuir para a destinação correta dos resíduos, vai promover economia ao reduzir a distância até o aterro”, reforçou. De acordo com a presidente da Fepam, há outros projetos de aterros sanitários em andamento.

Participaram do anúncio, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes, e representando São Borja, o vice-prefeito Roque Feltrin; os secretários de Infraestrutura e Agricultura, Moacir Tiecher e Eugênio Dutra Otero; e o presidente da Câmara de Vereadores, Adão Santiago Floriano.

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Data de publicação: 17/02/2022

Créditos: Ellen Renner

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