Presidente Salmo busca soluções para demandas dos municípios junto ao IPE Saúde

O presidente da Famurs e prefeito de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira, se reuniu nesta quarta-feira (16/5), com o diretor-presidente interino do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE) Saúde, Paulo Ricardo Gnoatto, na sede da autarquia. Durante o encontro, o presidente Salmo reiterou a proposta da Federação para que o IPE Saúde possa controlar a sinistralidade dos contratos que é repassada aos municípios. Segundo Salmo, os projetos aprovados para o crescimento fiscal e estrutural do IPE e do Estado são importantes. “Neste momento, reforçamos ser necessário que o IPE-Saúde, seja eficaz e eficiente, permitindo e autorizando o ingresso de novos municípios e que se realize as alterações propostas pela Famurs, para gerar maior gestão administrativa e financeira”, ressaltou.

Dentre os pleitos da Federação, estão o uso de equipamentos biométricos por reconhecimento de impressão digital; a orientação aos usuários quanto ao controle do uso do cartão do IPE; o envio de dados discriminados (números de consultas, exames e procedimentos realizados por pacientes) aos municípios contratantes; a auditoria e fiscalização constantes junto aos prestadores de serviços; e a formação de contrato único com agrupamentos por número de vidas, facilitando o controle e a gestão.

Paulo Ricardo Gnoatto afirmou que está cumprindo um mandato interino enquanto são escolhidos os demais integrantes da diretoria do IPE. O diretor-presidente interino ressaltou que é de interesse da autarquia que os municípios ingressem no IPE Saúde. “Já temos 102 entes interessados em ingressar no IPE, entre prefeituras, câmaras e fundações”, afirmou. O presidente Salmo propôs que o IPE apresente o encaminhamento das pautas solicitadas pelos prefeitos durante o 38º Congresso de Municípios que será promovido pela Famurs nos dias 4 e 5 de julho, em Porto Alegre. A Famurs intermedia as negociações dos prefeitos com o IPE, devido ao aumento das alíquotas de municípios, desde 2014. A Federação avalia que a sinistralidade dos 311 contratos existentes e dos demais municípios que demonstram interesse em ingressar no IPE possa ser reduzida com algumas alterações na gestão, fiscalização e cálculos atuariais. O atual sistema prejudica o acesso e a cobertura do plano de saúde que presta serviços para mais de 1 milhão de servidores públicos estaduais e municipais.

Em agosto de 2017, a Famurs se reuniu com o Coordenação Atuarial do IPE para analisar os problemas contratuais. A proposta construída em conjunto com o IPE e os municípios é a criação de pelo menos dois agrupamentos com números específicos de vidas envolvidas, para fins de alteração de alíquotas. A ideia é que se construa agrupamentos de contratos robustos, com grande quantidade de vidas.