Porto Alegre não deverá contar com o reforço de agentes da Força Nacional (FN) durante a Copa do Mundo.

Porto Alegre não deverá contar com o reforço de agentes da Força Nacional (FN) durante a Copa do Mundo. Mesmo com a oferta de mais de 10 mil oficiais federais, o governo do Rio Grande do Sul descartou pedir ajuda do órgão de defesa vinculado ao Ministério da Justiça (MJ) para a segurança do evento. Para suprir essa carência, cerca de dois mil policias da Brigada Militar foram retirados de municípios do interior do RS para reforço do efetivo na Capital. O presidente da Famurs, Valdir Andres, alerta que a medida enfraquece a segurança das cidades gaúchas. “Isso é um grande problema para os nossos municípios”, alertou o presidente da entidade. “Nas minhas vindas a Porto Alegre, observei que até viaturas estão se deslocando do interior para a Capital”, contou.

Em reunião com Andres, o secretário estadual do Gabinete dos Prefeitos do RS, Jorge Branco, havia garantido que os pequenos municípios não seriam afetados. Contudo, uma pesquisa da Famurs revelou que o Estado descumpriu sua promessa de não retirar oficiais de cidades com menos de 10 mil habitantes. Conforme a secretária nacional de segurança pública Regina Miki, o governo federal dispõe de 10.657 agentes da FN para o reforço da segurança nas 12 cidades-sede do evento.

Até agora, somente Mato Grosso e Rio Grande do Norte solicitaram o auxílio federal. Já o Ceará não convocara a FN, mas formou recentemente cerca de mil novos policiais militares que ajudarão no reforço da segurança durante os jogos em Fortaleza. No Rio Grande do Sul, o comandante da Brigada Militar coronel Fábio Duarte rechaçou a hipótese de convocar agentes da Força Nacional. “Não há nenhuma necessidade”, disse ele. Criada há 10 anos, a FN já participou de 146 operações especiais, entre elas as manifestações de junho do ano passado e o leilão da bacia de Libra no Rio de Janeiro.

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Data de publicação: 02/06/2014