A diretoria da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, em nome de todos os prefeitos e prefeitas do Estado, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do ex-prefeito de Não-Me-Toque, Armando Carlos Roos.

A diretoria da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, em nome de todos os prefeitos e prefeitas do Estado, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do ex-prefeito de Não-Me-Toque, Armando Carlos Roos. O ex-prefeito morreu no Hospital São Vicente de Paulo em Passo Fundo aos 76 anos, em função de complicações causadas pela covid-19.

Conforme a Prefeitura de Não-Me-Toque, com mais de 50 anos de atuação na política, Armando Roos foi prefeito de Não-Me-Toque dos anos de 2001 a 2008 e entre 2017 e 2018. Como Vereador, foi eleito e ocupou a cadeira do legislativo dos anos de 1969 a 1983.

A Famurs se coloca ao lado da família do ex-prefeito e de toda a comunidade de Não-Me-Toque neste difícil momento de dor e reflexão. O Presidente da Famurs, Maneco Hassen, lamentou a perda do ex-prefeito. “O ex-prefeito Armando Carlos Roos, dedicou a sua vida para a comunidade de Não-Me-Toque e é com muita tristeza que recebemos esta triste notícia. É mais um gestor que perde a vida em função de complicações causadas por esta pandemia. Desejamos em nome dos prefeitos e prefeitas do RS muita força neste momento tão complicado”, ressalta o Presidente Maneco.

O Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, também manifestou profunda tristeza com o falecimento do ex-prefeito. “O Armando Carlos Roos foi meu amigo. Um gestor que lutou muito pela região e que sempre esteve ao lado dos moradores. Um protagonista também na luta pelo desenolvimento da agricultura de sua cidade e região. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) manifesta profundo pesar com o falecimento do prefeito”, destaca Aroldi.

Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Não-Me-Toque, comunicou o luto oficial durante três dias em homenagem a memória do ex-prefeito e relatou a trajetória do ex-gestor Armando Carlos Roos.

Filho de Elvira e Theobaldo Roos, nasceu em 25 de abril de 1944, e em Arroio Bonito – Não-Me-Toque, então distrito de Carazinho (RS), caçula entre sete irmãos, Selma (in memorian), Erni Orlando, Alfredo Alzírio (in memorian), Ria, Diva e Lori.

Aprendeu a escrever na pequena escola de Arroio Bonito, onde todas as séries eram atendidas pelo mesmo professor. Ainda criança, foi levado para estudar na cidade, como interno da Escola Sinodal Sete de Setembro. Depois cursou o ginasial e o Técnico Contábil no Instituto Estadual Solano, na época instituição privada da ordem religiosa Franciscanos.

Foi jogador do Esporte Clube Gaúcho, junto com amigos, ajudou a fazer a terraplenagem do campo do Colorado, hoje Estádio Municipal, clube que foi presidente e, como gestor municipal, negociou o contrato de comodato para que o local pudesse receber investimentos de recursos públicos.

Como prefeito, garantiu que a área do Solano, doada pela Associação Cultural Campo Real, permanecesse com o município e o Estado construísse uma nova escola.

Aos 19 anos de idade, iniciou a vida na cidade trabalhando como motorista de caminhão na empresa do irmão Alzirio Rosso e do cunhado Arzeno Krüger. Aos 20 anos foi convidado a ser sócio da empresa e, com 20 anos, FOI designado diretor comercial. Quando deixou a sociedade, em 1984, fundou sua própria empresa, a Agrícolas Três Fronteiras Ltda.

Casou-se como Marisa Schmitt no ano de 1969, e são pais de Denise e Eloíse. Ficou viúvo no ano de 2008.

Além, das filhas, deixa enlutados as três netinhas, Mariana Roos Martins, Eduarda Roos Martins e Ana Júlia Roos, os genros Marco e Alan Martins. Também a companheira, Maria Cristina Bohn Zanoni, e o enteado Matheus.

Trajetória

Entre seus feitos estão fundação da Associação de Produtores de Sementes (Apasul), Fundação da Abrasem, dirigente da Farsul. Foram 32 anos dedicados às entidades representativas da agricultura.

Na política, foram 50 anos, iniciado pela Câmara de Vereadores, gestões, 1969-1973, 1973-1977 e 1977-1982. Prefeito de Não-Me-Toque por três mandatos (2001-2004, 2005-2008 e 2017 até agosto de 2018).

Como prefeito, atuou para a abertura das agências do Banco do Brasil, do Banrisul, criou o Natal Étnico Festa dos Povos, incentivou as associações culturais, realizou obras que transformaram o município, criou a lei municipal que foi determinante para o município de Não-Me-Toque receber o título de Capital Nacional da Agricultura de Precisão. Deixou obras estruturantes e em todos os setores, tais como escolas, conjuntos habitacionais, postos de saúde, pavimentação, quadras esportivas, assistência Social, que contribuem para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos.

Grande parte de seus feitos podem ser conhecidos na obra autobiográfica “Desenvolvimento só acontece com boa liderança”

Informações da notícia

Data de publicação: 28/12/2020

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