Qualificar a infraestrutura dos municípios e ampliar o investimento em turismo foram apontadas pelos prefeitos da Zona Sul do Estado como as principais demandas da região.

Qualificar a infraestrutura dos municípios e ampliar o investimento em turismo foram apontadas pelos prefeitos da Zona Sul do Estado como as principais demandas da região. O tema foi destaque nas manifestações dos gestores municipais que participaram da reunião do projeto RS 2030. O nono e último encontro do novo ciclo de debates foi realizado, na segunda-feira (29/05), em Piratini. Estiveram presentes representantes das Associações dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) e Região Sudoeste do Estado (Assudoeste). O evento contou com a participação de 39 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e líderes locais.

O coordenador-geral da FAMURS, José Scorsatto, ressaltou que o propósito do RS 2030 é identificar políticas públicas com a capacidade de melhorar a vida nas cidades gaúchas. “Recolhemos, em todas as regiões, sugestões que vão nos ajudar na busca de soluções para os problemas do Estado”, observou. O prefeito de Piratini, Vitor Ivan Gonçalves Rodrigues, destacou que o aumento no número de visitantes pode contribuir para a economia da cidade. “Turismo é o que buscamos para o desenvolvimento do nosso município no futuro”, defendeu.

As dificuldades estruturais também estiveram em pauta no evento. Em muitas cidades, a falta de acesso asfáltico e de energia elétrica comprometem a instalação de novas empresas nos municípios da região. “Nós sofremos muito nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro sem energia elétrica”, afirmou o prefeito de Arroio do Padre, Leonir Baschi. O prefeito de Chuí, Marco Barbosa, lamentou a falta de comprometimento do governo do Rio Grande do Sul. “O Estado se esqueceu da Região Sul”, criticou.

Outros temas

O prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Harter, reclamou que muitas vezes os demais entes federados não repassam aos municípios os recursos necessários para a manutenção de projetos conveniados. “Recebemos [do Estado e da União] muitos programas que, no final, acabam sobrando para o município”, alertou. O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, ressaltou que as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras gaúchas só aumentam. “Não é que já chegamos ao limite. Nós já passamos do limite”, observou.

Saúde, educação e meio ambiente foram outros temas que entraram em pauta durante o encontro. O coordenador do projeto RS 2030, Jairo Jorge, defendeu o fim da divisão política que compromete o desenvolvimento. “É hora de colocar o Rio Grande do Sul em primeiro lugar”, ponderou.

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RS 2030 em Piratini

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Data de publicação: 30/05/2017