A finalidade do encontro virtual é agilizar a construção das moradias às famílias que perderam tudo vitimadas pela tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul.

Arroio do Tigre, Igrejinha, Santa Cruz Do Sul, Nova Santa Rita, Liberato Salzano, Bom Retiro do Sul, General Câmara, Manoel Viana, Engenho Velho, Agudo, São Sepé, Sobradinho, Campo Bom, Rolante, São Sebastião do Caí, Quaraí, Serafina Corrêa, Parobé, Guaporé, Novo Hamburgo e São Leopoldo, são ao todo mais de 20 municípios que estão sendo representados, na tarde desta terça-feira (21), por seus gestores municipais em reunião virtual, mediada pelo Ministério das Cidades e realizada através da Casa Civil da Presidência da República, responsável pela coordenação da Sala de Situação - criada para monitorar e acompanhar a calamidade que atinge o estado.

Dando continuidade ao trabalho de assistência aos municípios gaúchos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, enfatizou que para esta reunião foram convidadas somente as prefeituras que previamente já haviam preenchido o formulário de necessidades habitacionais disponibilizado no portal do Ministério das Cidades. A intenção do Governo Federal é refinar as informações recebidas e acelerar o processo para a reconstrução das moradias da população gaúcha que perdeu seus imóveis.

Além da presença dos prefeitos e gestores municipais, ministro já mencionado, o encontro conta ainda com a participação do ministro Jader Filho e do ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. A finalidade da reunião objetiva ainda proporcionar a escuta acerca de quais as demandas mais urgentes na área de habitação e a dimensão do volume de moradias e infraestrutura necessárias para cada localidade.

Costa sinalizou que as propostas dos gestores serão consideradas no momento da tomada de decisão e sinalizou ainda que o Governo Federal poderá apoiar os municípios com a infraestrutura necessária para as áreas onde serão instaladas as novas moradias. “Nós poderemos ajudar na infraestrutura da área e este não será um impeditivo nesse processo. Evidente que a prioridade é para as áreas que já contam com infraestrutura, mas dada a calamidade, nós iremos avaliar o custo-benefício. Por isso, o levantamento realizado pelos prefeitos e prefeitas é tão importante. Quanto mais informação tivermos, mais rápido será”, explicou aos gestores.

O ministro da Casa Civil reforça também o pedido para que as administrações municipais fiquem atentas para evitar a preocupação de áreas expostas a risco de enchentes, especialmente aquelas próximas ao leito dos rios. Ele sinalizou a necessidade de que nesse tipo de local sejam implantados equipamentos que evitem a reocupação, mas que não sejam destruídos por eventuais alagamentos.

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Data de publicação: 21/05/2024

Créditos: Aminie Cardoso - MTB 1567