A Famurs informa que o IPE está reajustando a mensalidade dos planos de saúde de servidores de 90 prefeituras para cobrir um rombo bilionário nas contas do Instituto.

A Famurs informa que o IPE está reajustando a mensalidade dos planos de saúde de servidores de 90 prefeituras para cobrir um rombo bilionário nas contas do Instituto. Para justificar o aumento, os diretores da autarquia alegam que alguns municípios estão dando prejuízo ao órgão, mas omitem o fato de que o governo do Estado deve R$ 3,4 bilhões ao IPE, conforme aponta relatório do Tribunal de Contas (TCE). Enquanto as prefeituras terão suas taxas reajustadas de 11% para faixas de 13% a 22%, os servidores estaduais seguem pagando apenas 6% de alíquota. Não o bastante, o relatório do TCE ainda apontou irregularidade na gestão e descontrole no cadastro de consultas e exames. Há registros de beneficiários que já morreram, mas seguem consultando pelo IPE. O documento do órgão fiscalizador também mostra que um único médico teria sido capaz de realizar 17 consultas em apenas 40 minutos. Outro médico conveniado ao IPE teria realizado 109 consultas em um só dia.

A Famurs defende e cobra transparência na gestão do IPE, com a abertura da relação detalhada de exames e consultas prestadas em cada município e dos cálculos atuariais que justificariam a elevação das alíquotas municipais. A Federação ainda solicita a prorrogação para 2015 do reajuste da mensalidade dos planos de saúde dos servidores municipais, visto que as prefeituras precisam programar seus orçamentos no ano anterior.

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Data de publicação: 23/08/2014