O Rio Grande do Sul possui, hoje, aproximadamente 250 mil demandas reprimidas na saúde pública.

O Rio Grande do Sul possui, hoje, aproximadamente 250 mil demandas reprimidas na saúde pública. Esse é o resultado de uma pesquisa da Famurs, que contou com respostas de 133 prefeituras. Conforme o estudo, as demandas reprimidas ampliam as filas de espera por consultas, exames e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o presidente da Federação, Seger Menegaz, a solução é investir em hospitais microrregionais. “Sem a descentralização, vamos afogar cada vez mais os grandes centros”, alerta. “Os municípios estão fazendo a sua parte. Precisamos de mais investimentos da União e a atualização da tabela do SUS”, defende.

Pela pesquisa, os municípios gaúchos já destinam mensalmente R$ 80 milhões para cofinanciar hospitais no RS. A prefeitura de Gramado é responsável por destinar R$ 4 milhões para o hospital da cidade. Os valores, no entanto, não são suficientes para reduzir as filas de espera por atendimentos na saúde. De acordo com o levantamento, 98,5% dos municípios gaúchos alegam ter dificuldades de acesso a procedimentos de alta e média complexidade, cuja oferta é competência dos governos do Estado e federal. As principais carências são nas áreas de traumatologia, urologia, oftalmologia, cardiologia, ortopedia e neurologia. Como consequência, cresce o serviço de ambulancioterapia no Estado. Ao todo, são cerca de 192 mil pacientes transportados por mês em busca de atendimento hospitalar, segundo estudo da Famurs.

Do total, um quarto tem como destino a capital do Estado. É o caso de Capão da Canoa, que encaminha mensalmente 2,5 mil pacientes para Porto Alegre. O deslocamento, no entanto, é insuficiente para reduzir a demanda reprimida do município litorâneo. São 5 mil procedimentos na fila de espera. Somente em Alvorada, na região metropolitana, são 18 mil demandas reprimidas. Pela pesquisa, 139 mil pacientes são transportados todo mês para outros centros regionais de saúde. Desse montante, 1,5 mil e 1,2 mil são oriundos de Tupanciretã e Campinas do Sul, respectivamente.

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Data de publicação: 24/06/2015