Uma pesquisa revelou os principais fatores que dificultam a administração pública nos municípios gaúchos.

Uma pesquisa revelou os principais fatores que dificultam a administração pública nos municípios gaúchos. O levantamento do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais (InPro) foi realizado entre os dias 6 e 8 de fevereiro, durante o Seminário dos Novos Gestores, promovido pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). A margem de erro é de 6%.

Aos participantes do evento, foi aplicado um questionário com 67 perguntas. Ao todo, 197 prefeitos e 19 vices responderam a entrevista, totalizando uma amostra de 43% das cidades do RS. De acordo com o coordenador da pesquisa e presidente do InPro, Benedito Tadeu César, a pesquisa é um retrato de realidade das prefeituras dos municípios de pequeno e médio porte.

O resultado apontou que a maioria dos municípios não tem condições de atender as carências da população. Segundo o estudo, 92% dos entrevistados garante que a prefeitura precisa de recursos financeiras externos para enfrentar os problemas locais. Em geral, os prefeitos esperam contar com o auxílio dos governos do Estado (7%), federal (38%) e de ambos (47%).

Entre as principais demandas dos municípios, a área da saúde foi a mais citada: nove em cada dez prefeitos alega que o setor é o que apresenta mais problemas.

Também foram lembrados como carências dos municípios o saneamento básico, o asfaltamento de estradas e a baixa arrecadação financeira.

Há menos de dois meses da tragédia em Santa Maria, os gestores revelaram uma carência. De acordo com o estudo, 60% dos municípios não dispõem de agentes suficientes para fiscalizar os estabelecimentos públicos de lazer.

A pesquisa também apontou que 52% das cidades passaram por uma competição eleitoral conflituosa no ano passado. Apesar do índice estar abaixo do padrão de 2010, quando houve desentendimento político em 66% dos casos, três em cada dez gestores garantem que a rivalidade afetou na transição do governo. Outro dado mostra uma situação ainda mais grave: em 14% dos municípios, a rivalidade acabou por impedir o processo de transição política.

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Data de publicação: 25/03/2013