Segurança pública, saúde e infraestrutura foram apontadas pelos prefeitos do Vale do Taquari como as pautas de reivindicação mais urgentes para a região.

Segurança pública, saúde e infraestrutura foram apontadas pelos prefeitos do Vale do Taquari como as pautas de reivindicação mais urgentes para a região. O tema foi destaque nas manifestações dos gestores municipais que participaram da reunião do projeto RS 2030. O quinto encontro do novo ciclo de debates foi realizado, na quarta-feira (29/3), em Encantado. Estiveram presentes representantes da Associação dos Municípios do Vale do Taquari. O evento contou com a participação de 42 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e líderes locais.

O presidente da Famurs, Luciano Pinto, ressaltou que as ideias colhidas durante as reuniões do RS 2030 vão impactar no trabalho da Federação nos próximos anos. “Esse projeto é muito importante. Com as sugestões de vocês, poderemos mapear as demandas das regiões”, observou. O vice-prefeito de Encantado, Enoir Cardoso, lembrou que a falta de policiamento é um problema que afeta os gestores do Vale do Taquari. “O que está no topo da pirâmide [de preocupações] é a questão de segurança. Nossos empresários não têm investido por medo da insegurança”, lamentou.

O vice-prefeito de Itapuca, Delavir Scorsatto, reclamou da falta de ação do governo do Rio Grande do Sul para proteger a população. “Em Itapuca, não temos ninguém. Estamos desamparados”, alertou. A falta de segurança também foi abordada pelo prefeito de Roca Sales. De acordo com Amilton Fontana, o município já contou com 12 policiais. Hoje, são apenas dois. Outra preocupação do gestor é a necessidade de investimentos crescentes da prefeitura em saúde. “Hoje, 85% dos gastos [da população] em saúde são pagos pelo município”, revelou Fontana.

O prefeito de Vespasiano Corrêa, Marcelo Portaluppi, lamentou que a falta de infraestrutura ainda seja uma realidade na região. “A [insuficiência] de energia elétrica no interior é um problema”, reclamou. O coordenador do projeto RS 2030, Jairo Jorge, lamentou que questões estruturais comprometam o futuro da região. “Energia de qualidade é fundamental para o desenvolvimento [do Rio Grande do Sul]”, criticou.

Qualificar a educação, investir em turismo e a necessidade de acesso asfáltico foram outros temas que entraram em pauta durante o encontro. O ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati elogiou a disposição dos gestores municipais para refletir sobre as demandas dos municípios nos próximos anos. “O país passa por um momento muito difícil. Pensarmos o presente e o futuro das nossas cidades e do Estado é fundamental”, concluiu.

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Data de publicação: 30/03/2017

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