Fortaleza – Mais de 2.

Fortaleza – Mais de 2.500 pessoas discutiram o papel do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no plano Brasil Sem Miséria durante o 14º Encontro Nacional dos Gestores Municipais de Assistência Social, em Fortaleza. A área técnica de Assistência Social da FAMURS participou do evento, que reuniu prefeitos, gestores, técnicos, conselheiros, trabalhadores e pesquisadores.

O Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) apresentou suas principais demandas tendo em vista quatro estratégias utilizadas pelo governo federal na implantação do programa: busca ativa (coleta de dados para mapear territórios com mais vulnerabilidade), garantia de renda , intersetorialidade e inclusão produtiva (geração de ocupação e renda para a população em extrema pobreza).

Os problemas relatados incluem falta de espaços físicos para a realização de atividades de assistência social, qualificação insuficiente e alta rotatividade de profissionais, além de dificuldade de entendimento entre as políticas (saúde, educação, assistência social, trabalho, habitação, cultura, por exemplo), entre outros.

Busca ativa

O Brasil Sem Miséria desenvolve a busca ativa, onde se pretende mapear e incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas com o crescimento econômico. Através desse mecanismo, cerca de 500 mil famílias extremamente pobres foram localizadas e cadastradas em 2011, totalizando 7 milhões de indivíduos.

Eles foram incluídos em diferentes programas, conforme as suas necessidades. A meta para 2013 é cadastrar mais 800 mil famílias. De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, “o objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população”.

Intersetorialidade

Trata-se de diferentes estratégias para encarar a pobreza, já que ela é determinada por múltiplas expressões de desigualdade social (gênero, renda, idade e sexo, por exemplo). Um desses caminhos é a consolidação do Suas. Os processos intersetoriais enfrentam, no entanto, entraves relacionados à interferência político-partidária, ausência de Conselhos Estaduais de Assistência nos municípios e falta de pessoal para serviços de alta complexidade. Foram apresentadas sugestões como a criação de critérios para parcerias com municípios, aumento e valorização dos trabalhadores da área, realização de seminários e planejamento multisetorial.

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Data de publicação: 27/03/2012