Mais de 150 pessoas entre prefeitos, gestores na área da educação e promotores de justiça, de várias cidades do Estado, reuniram-se na tarde desta quarta-feira (27/03), no auditório do Ministério Público, para tratar da Educação Infantil e seus desafio...

Mais de 150 pessoas entre prefeitos, gestores na área da educação e promotores de justiça, de várias cidades do Estado, reuniram-se na tarde desta quarta-feira (27/03), no auditório do Ministério Público, para tratar da Educação Infantil e seus desafios. O encontro marca a terceira etapa do cronograma de atividades que surgiu com a assinatura do termo de cooperação entre Famurs, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, no início deste ano. O objetivo é unir esforços pelo enfrentamento dos desafios que a Educação Infantil propõe aos municípios. O presidente da Famurs, Ary Vanazzi e a coordenadora da área técnica da educação, Márcia Mainardi, falaram em nome da entidade.

Aumentar o número de vagas, promover o transporte coletivo de alunos abaixo de quatro anos de idade, mesmo sem existir uma legislação que torne este transporte legal, foram questões levantadas pelos gestores. Eles devem cumprir até 2016 as exigências da emenda constitucional 59 do Plano Nacional de Educação, que prevê obrigatoriedade da entrada na escola por crianças a partir de 4 anos, motivo central dos encontros. "Este é um debate inovador, estamos preocupados e queremos construir alternativas", disse Ary Vanazzi, na abertura da reunião.

O encontro contou com a palestra da coordenadora-geral de Educação Infantil do Ministério da Educação Rita de Cássia de Freitas Coelho. Ela falou sobre a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança. "O desafio não é só expandir o atendimento, mas oferecer um projeto de acordo, não com qualquer profissional, qualquer estabelecimento, mas ter um a concepção. Essa nossa tarde de trabalho é um exemplo nacional", disse. O programa Proinfância, que antecipa recursos de custeio para novas matrículas e assessoramento técnico-pedagógico foi um dos programas federais citados. Segundo a coordenadora, o maior déficit nacional é no atendimento de crianças de zero a 3 anos.

Entre as perspectivas de novas fontes de recursos para a educação infantil estão os royalties do petróleo, sendo que sua divisão entre os municípios é bandeira defendida pela Famurs. Em abril, no dia 24, novo encontro no Ministério Público dá sequência à discussão sobre os caminhos para a educação infantil. Na quarta-feira também houve espaço para o relato de experiências positivas por parte das cidades de Ivorá e Charrua.

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Data de publicação: 28/03/2013