Representantes de cerca de 50 municípios gaúchos participaram nesta segunda-feira (23/7) do seminário Plano de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira, no auditório da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (...

Representantes de cerca de 50 municípios gaúchos participaram nesta segunda-feira (23/7) do seminário Plano de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira, no auditório da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Promovido pela Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais (ACRI) do governo do Estado, o evento visa discutir ações de combate às desigualdades regionais. O presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Ary Vanazzi, participou da abertura do encontro e destacou que "falta estímulos para a elaboração de projetos regionalizados".

Segundo Vanazzi, a criação do Plano Brasil Fronteira é uma ação perspicaz. "Tem que haver projetos, investimentos e decisões políticas para aproximar os municípios culturamente e economicamente, além de buscar soluções aos problemas enfrentados", explicou. De acordo com o prefeito de Barra do Quaraí e presidente da Associação dos Municípios da Fronteira Oeste (Amfro), Maher Jaber, é preciso "conscientizar as comunidades sobre a importância de promover estratégias de desenvolvimento nas faixas de fronteira".

Atualmente, a faixa de fronteira do RS compreende 197 municípios, que representam 62% do território gaúcho. Para o vice-governador Beto Grill, o Estado deve trabalhar um plano para fortalecer a integração destes municípios com os países do Mercosul. Para ele, o Estado deve ser mais ativo para concretizar a intenção do governo federal de se reaproximar do Uruguai e da Argentina.

Nesse sentido, a ACRI planeja apresentar à presidente da República, Dilma Rousseff, durante a Expointer, no início de setembro, uma proposta de articulação regional mais consistente. “O Mercosul deve ser não apenas um bloco econômico, mas um bloco de integração produtiva”, salientou o coordenador da ACRI, Tarson Nuñez. Ele ressalta que os pólos madeireiros de Bento Gonçalves e Santa Rosa, por exemplo, recorrem à matéria-prima da região Norte do Brasil, enquanto poderiam se valer da madeira da província argentina de Missiones, localizada na fronteira com o RS.

Na visão do representante do Ministério da Integração Nacional, Marcelo Giavoni, o governo federal trabalha na indução desses eventos com o intuito de articular eixos e identificar os projetos estruturantes do País. A meta é concluir a elaboração do Plano Brasil Fronteira até o final de 2012.

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Data de publicação: 23/07/2012