“O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) é um espaço muito importante para valorizar os municípios”, avaliou o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Ary Vanazzi, após participar de sua p...

“O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) é um espaço muito importante para valorizar os municípios”, avaliou o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Ary Vanazzi, após participar de sua primeira reunião do órgão como presidente da entidade, na tarde desta terça-feira (10/7), no Palácio Piratini. O tema do encontro foi “A melhor proteção contra a crise é crescermos juntos”. Vanazzi afirmou que adotará a estratégia de valorizar as regiões do Estado para debater propostas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Em seu pronunciamento, o presidente afirmou que o conselho desenvolve um debate importante para o Rio Grande do Sul, ajudando a construir as estratégias para o desenvolvimento. “A sintonia entre o governo estadual, municípios e União é a riqueza que construímos neste processo. O Estado precisa ser o indutor do crescimento para combater a crise econômica”, disse. Para ele, a Famurs vai contribuir com ações como os consórcios regionais, envolvendo as comunidades por meio das associações de municípios e seus interesses em comum.

Vanazzi falou também que a visão estratégica para combater a crise deve passar pelas cadeias produtivas, com distribuição de renda e recuperação da capacidade de produção. É necessário que os municípios tenham estrutura para desenvolver os projetos e acessar recursos que muitas vezes acabam sub-aproveitados por falta de capacidade técnica – como as prefeituras que não contam com engenheiros, por exemplo.

Na abertura da reunião – a oitava do CDES-RS –, o governador Tarso Genro apresentou as estratégias adotadas pelo Estado para estimular o crescimento econômico e social e enfrentar os reflexos da crise mundial no Rio Grande do Sul. O governador destacou quatro ações executadas ao longo do primeiro ano e meio de gestão: utilização de recursos próprios para recuperar as funções públicas do Estado, desenvolvimento de uma política de relações internacionais, reconstrução do espaço fiscal e tomada de recursos da União e de agências financeiras para investimentos em infraestrutura.

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Data de publicação: 10/07/2012