Ações estratégicas, jingle, slogan, pesquisas de popularidade, avaliação de governos.

Ações estratégicas, jingle, slogan, pesquisas de popularidade, avaliação de governos. Estes são alguns dos elementos que compõem uma campanha eleitoral e que foram aprofundados no Painel FAMURS de Marketing Eleitoral, realizado na tarde dessa quarta-feira (30/05), na sede da entidade. Os especialistas no tema, Juliano Corbellini, cientista político, Fábio Bernardi, publicitário, e Margrid Sauer, socióloga e diretora do Instituto Methodus, apresentaram conceitos de comunicação e marketing para serem aplicados no processo de criação e prática da campanha eleitoral.

Por meio de estratégias, Corbellini identificou, no painel “A Vantagem do Governante em Exercício na Reeleição e a Tendência de Bipolarização do Pleito”, o que o prefeito pode colocar em prática para dar continuidade a sua gestão. Segundo ele, é fundamental que se estabeleça de forma clara o posicionamento, o foco e a repetição das ideias para uma campanha bem-sucedida. “O posicionamento define a razão essencial do voto, e o slogan da campanha é esta razão. O candidato deve mostrar a que veio na história do município”, explicou o cientista político. Além disso, ele também exemplificou casos exitosos da política brasileira que buscavam a reeleição realçando o mandato anterior, mas reforçando a ideia de continuidade de gestão.

Outro aspecto destacado pelos painelistas foi o jingle . Em sua participação no painel “Estratégias Eleitorais: Emoção e Razão na Busca Pelo Voto”, Fábio Bernardi afirmou que o juízo de valor das pessoas se transforma quando se trabalha o lado emocional nos anúncios, principalmente quando estes possuem música. “O jingle é o conceito da campanha, só que cantado. Se o jingle não é fácil de decorar não quer dizer nada, a música é a porta da alma e funciona muito bem como forma de comunicação com o povo”, afirmou Bernardi.

Para entender e medir os resultados e o impacto que cada candidato exerce sobre a população, Margrid Sauer, do Instituto Methodus, apresentou o painel “As Pesquisas Ajudam a Ganhar Eleições?”. Afirmando que a análise de cenário ajuda a construir o posicionamento e testar as iniciativas empreendidas no período eleitoral, Sauer revela que as pesquisas podem tanto ajudar a ganhar a eleição, quanto atrapalhar. “ A pesquisa traduz o que as pessoas acham do conceito de cada político, das peças publicitárias e influencia nas mudanças eventuais que são necessárias”, disse.

Já ao analisar a influência do índice de rejeição na decisão do voto, Magrid Sauer defendeu que “se o índice aponta 30% ou mais, fica complicado se reerguer”. Por sua vez, Fábio Bernardi afirmou que “se este número se baseia em questões pessoais como o carisma do político, é possível contornar a situação e diminuir estes índices”.

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Data de publicação: 30/05/2012