A construção de sistemas de saúde regionalizados para atendimentos de alta e média complexidade e a ampliação da capacidade resolutiva dos postos (atenção básica) constituem as duas principais linhas de atuação das redes de saúde.

A construção de sistemas de saúde regionalizados para atendimentos de alta e média complexidade e a ampliação da capacidade resolutiva dos postos (atenção básica) constituem as duas principais linhas de atuação das redes de saúde. A partir da implementação destes mecanismos, será possível desafogar as emergências superlotadas e encontrar leitos aos pacientes que agonizam em hospitais à espera de atendimento.

O debate em torno da evolução do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro foi o tema do 24º Seminário de Municipalização da Saúde, cuja abertura foi realizada nesta segunda-feira (28/5), em Caxias do Sul, na presença de 600 gestores municipais. O encontro contou com a participação do presidente da FAMURS, Mariovane Weis; do secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni; e do secretário nacional de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Luiz Odorico Monteiro de Andrade.

Aprovado em junho de 2011, o Decreto 7.508 regulamentou a Lei do SUS e estabeleceu ferramentas para garantir o efetivo acesso universal à saúde. Entretanto, na visão da FAMURS, o setor ainda carece de investimentos dos governos federal e estadual. "Sem que haja mais recursos do Estado e da União, nós não poderemos fazer mais do que estamos fazendo. Os municípios não podem assumir mais atribuições do que já possuímos sem que haja a devida contrapartida dos recursos", declarou o presidente da FAMURS, Mariovane Weis.

Para Arilson da Silva Cardoso, secretário de Saúde de São Lourenço do Sul e presidente da antiga Associação dos Secretários e Dirigentes Municipais de Saúde (Assedisa), rebatizado Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-RS), o primeiro passo é organizar a atenção básica. "No momento em que qualificarmos a atenção básica e fizermos com que ela se torne mais resolutiva, diminuiremos a quantidade de pessoas que estão na emergência e não precisariam estar. A atenção básica organizada evita atendimentos desnecessários na urgência e emergência", presumiu Cardoso.

O Seminário de Municipalização da Saúde que chegou a sua 24ª edição passou a se chamar, este ano, Congresso das Secretarias Municipais de Saúde do RS. O evento acontece entre os dias 28 e 30 de maio, no teatro da Univeridade de Caxias do Sul (UCS). Também participaram da cerimônia de abertura do encontro o prefeito do município, José Ivo Sartori; e o reitor da universidade, Isidoro Zorzi; entre outras autoridades.

Assessoria de Comunicação Social

Redação: Maurício K. Tomedi

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Data de publicação: 29/05/2012

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