Brasília – Ministros e prefeitos debateram nesta terça-feira (15/5), durante a 15ª Marcha a Brasília, soluções de prevenção e combate ao crack.

Brasília – Ministros e prefeitos debateram nesta terça-feira (15/5), durante a 15ª Marcha a Brasília, soluções de prevenção e combate ao crack. O prefeito de Balneário Pinhal, Jorge Fonseca, falou sobre as alternativas que os municípios pequenos enfrentam. O prefeito contou sobre como a prefeitura chamou todos os setores da cidade para enfrentar a questão, desenvolvendo campnhas ciradas pelos próprios jovens. Confira o depoimento de autoridades que participaram da Marcha:

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre as diferenças de atendimento e necessidades em realidades diferentes de municípios.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o repasse de recursos federais segue critérios objetivos.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, falou sobre a instalação do Observatório do Crack, que é alimentado com dados fornecidos apelas prefeituras.

Clóvis Benevides, subsecretário de Políticas Sobre Drogas de Minas Gerais, foi aplaudido ao declarar que "se exige demais dos prefeitos sem que haja recursos". Ele disse ainda que "se fala muito em responsabilidade compartilhada, mas o que acontece é que não se compartilha os recursos que tornam isso possível".

O coordenador geral de repressão às drogas da PF, o especialista Cezar Luiz Busto de Souza, levou ao público informações sobre o tráfico em todo o País. Segundo ele, o problema atinge hoje municípios de todos os portes.

O prefeito de Barracão (PR), Joarez Lima Henrichs, falou sobre a questão dos municípios fronteiriços, onde a repressão deve ser forte, não importando o tamanho da população.

O prefeito de Canguçu, Cássio Mota, pediu a palavra para falar sobre a necessidade de partilhar responsabilidades entre as três esferas de governo, evitando que se sobrecaia sobre os prefeitos.

O prefeito de Santo Antônio das Missões, Ernesto Ivo de Lima, declarou que até os recursos chegaram ao município a situação torna-se pior, portanto, é necessário o apoio do governo federal, pensando não apenas na teoria, mas também na prática.

A pesquisadora da Unidade de Pesquisas sobre Álcool e Drogas Ana Cecilia Marques falou sobre tratamentos novos e tradicionais para combater o problema, com base em pesquisas cientificas. Ela sugere a instalação de consórcios para facilitar as ações em cidades que não têm condições de desenvolver essas ações sozinhas.

O prefeito de Parelhas (RN), Francisco falou sobre as dificuldades que os municípios pequenos enfrentam e a necessidade de realizar ações de prevenção. Ele exibiu aos milhares de participantes um vídeo com depoimentos de ex-viciados que participaram das ações do Caps do município.

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Data de publicação: 15/05/2012