Rio Grande – "Somos parceiros deste plano".

Rio Grande – "Somos parceiros deste plano". A frase do prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, ratifica o interesse do município em integrar o projeto Corredor do Mercosul. Na última semana, o prefeito recebeu a comitiva da FAMURS que trabalha para viabilizar o plano de escoamento da safra de grãos dos países do Mercosul através de vias férreas até o porto de Rio Grande. O projeto também conta com apoio do governo do Estado, através da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Investimento (AGDI), da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), da América Latina Logística (ALL), que administra as ferrovias do Estado, e de outros municípios do RS que serão beneficiados pelo Corredor.

– O porto está recebendo melhorias que irão potencializar a economia do município, gerar renda e novos empregos e garantir ao porto de Rio Grande condições para escoar toda a produção – afirmou o prefeito de Rio Grande, ao resslatar os benefícios das reformas.

Entre outras autoridades, também participaram do encontro o assessor da Presidência da FAMURS, Élbio Flores; o superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes; o diretor executivo do projeto Corredor do Mercosul, João Manoel Bicca; e o vice-prefeito de São Luiz Gonzaga, Mário Meira.

O "Corredor do Mercosul"

O projeto, originado a partir da necessidade das regiões das Missões e da Fronteira, visa estabelecer uma rota ferroviária entre São Luiz Gonzaga e Rio Grande (confira o mapa no final da matéria). A ideia é reduzir os custos do transporte de grãos, que hoje é realizado por via rodoviária pelo Paraná. Além de representar uma significativa economia aos exportadores, o "Corredor do Mercosul" oportunizará a geração de empregos, além de promover o desenvolvimento da região noroeste do Estado e tornar a Cesa uma referência internacional em armazenamento de alimentos.

A Cesa de São Luiz Gonzaga é um dos maiores depósitos de grãos da América Latina, com capacidade para 85 mil toneladas. Com a realização do "Corredor", o Município se transformaria no porto seco do Mercosul. A estocagem de alimentos é um dos eixos fundamentais do plano logístico, haja em vista a necessidade do transbordo rodo-ferroviário no intervalo entre descarga e carga dos trens ou em caso de atraso dos navios em Rio Grande.

De acordo com um estudo técnico realizado pela Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa, 60 vagões de um trem tem capacidade de transporte equivalente a 300 caminhões. Além de São Luiz Gonzaga e São Borja, 23 municípios também serão diretamente beneficiados: Bossoroca, Santiago, Cacequi, São Gabriel, Bagé, Capão do Leão, Santa Rosa, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta, Uruguaiana, Alegrete, entre outros.

Esta proposta logística é baseada no tratado do Mercosul, firmado em 1991, e visa promover maior abertura econômica regional e ampliação dos fluxos comerciais e de investimentos. O projeto também conta com o apoio da Mercovia, concessionária da ponte internacional entre São Borja e Santo Tomé, na Argentina.

Assessoria de Comunicação Social

Redação: Maurício K. Tomedi

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Data de publicação: 16/01/2012